segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Era considerado porque ficava na cantina, administrava a grana e as compras de todos. Viu o cachorro de um conhecido solto. "prende lá, cabelo". Prendeu nada. mais tarde, o mesmo cachorro vagando perto de seu barraco. "amarra esse cachorro logo ai antes que ele suma cabelo". Amarrou. O dono chegou com mais um, cada um com uma 765, 9 ou 10 tiros, não sei. Puseram na cabeça do cabelo. Xingaram, falaram várias, humilharam o cabelo. Os dois saem e o parceiro de cantina abre a gaveta. Uma 12, cano cerrado. "Mata eles cabelo". - Se eu mato um o otro me pega.
Mas esperou com raiva, carregou cartucho com cacos de maldade, pé de panela de ferro cerrado, pedaço de facão, esfera de rolamento. Espreitou o cara, com raiva, querendo a desforra. Quando via o cabelo na descida do grotão, ele caia pro mato. Seus irmãos viram que daria merda. Procuraram cabelo, isso não pode ficar assim. Tá bom, se ele vier pedir desculpa está pacificado. Ele veio. "Foi mal cabelo, eu tava mal aquele dia, tinha fumado muita nóia. Tô errado".

-"até hoje ele me liga"

Nenhum comentário: