sexta-feira, 21 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Num sonho eu era vasto como todos os tamanhos de tudo sobrepostos. Eu era como qualquer coisa uma face do mundo completo. Minha vida só era vida pelo contato sensitivo com todas as vidas, uma só vida. O coral e o vento na moita e a pressão assassina do Magma eram como versos que perdidos se soltos, dotando-se de sentido no pulso vertical do poema universal. Cada coisa equivalia só a si mas era tudo: metonímia centrífuga. Num poço redondo de seiva, cada ser vendo por si o ethos, mas compondo o mesmo movimento de um grande caminhar, contaminados pela injeção de vida que a tudo entorpece,