sábado, 13 de fevereiro de 2010

SPLASH FLASH LIGHTS

O sereno subindo em fumaça logo cedo. Centenas de poças dágua, umas pela altura do guidão. 5 quedas, duas feias. Guidão amassado, carter trincado, uns caras gente fina que me arrumam um litro de óleo. Umas 20 reposições de óleo. Gambiarra nos cicuitos do motorde arranque, sentado na ponte do rio madeirinha, que bombava, jorrava o marasmo do verão seco longe. Numa curva uns 200 metros do rio sobre a estrada. Moto pesada. To todo moído. O gado destrói a amazônia, mas num baixão que passei a vista do pasto, com as montanhas de mato no fundo, bonito. Solidão dos bois quevivem bem, até que morrem. Um ceuzão estrelado acima, fui olhar e quase caio. Cair não é bom não. Mas faz parte. No atoleiro, três motoqueiros, juntos passamos a moto de um de cada vez. E era a primeira vez que eu andava de moto, não queria que eles percebecem. Acho que enganei bem. Falei que tava empenada. ´ndios gavião na estrada, de tarde, terra deles. Eu não achei que não ia chegar. Depois 30 km de asfalto, muita chuva no olho. Meu olho ficou muito vermelho, no restaurante achavam que eu fumara maconha. só faltava.
Uma mulher sozinha em seu caminhão amarelo puxa madeira nesses confins de mato grosso.

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