domingo, 12 de abril de 2009

Meus chegados amapaenses


Sim, quero ter grana e um pequeno punhado de bens, uma boa mulher e uns poucos filhos. Mas o que mais dou valor não vida são os trutas e as trutas, andar de novo por onde andei e ver que tenho-os ainda, e saber que ainda os terei adiante. Duas vizinhas, Samires e Jeciane. Duas lindas paraenses de Óbidos, que de tanto me falarem de sua cidade já conheço um pouco das ruas e dos rumores. Duas moças de um coração do tamanho do Pará, que me acolheram na vizinhança e me quebraram infindáveis galhos. Com quem descobri que churrasco é a melhor alternativa quando não se tem fogão, companheiras de ices no pátio e de sorvetes de castanha na jesus de Nazaré. Às duas, minha grande gratidão e amizade
Henrique, tairo Arara, grande amigo de varanda e de sons. De conversa jogada fora para reciclagem, que já está pronta no outro dia. Cidadão de indescritível altruísmo e apreço pelo seu quintal pró-biótico, homem que já está se fundindo ao quintal por raízes.
Que mora com Cláudia e claudinha, tendo este trio me recebido já na comemoração de um aniversário no qual eu estava náufrago, e onde fizemos uma grande feijoada em minha primeira despedida de Macapá. Claudinha de fala tão serena que acalma, de indecisos caminhos e de alma tão doce. Aos três, um salve retumbante.
Giu e Akyky, companheiros de empreitas, de andanças em matos e em bares de Macapá, com quem partilho o tabu das dez brejas - nunca menos -. Que se fixaram no Amapá e conheceram o interior, os rincões, as pessoas, o povo, se envolveram no suor do amapá pelo compromisso com quem se fode e pela raiva por quem os fode. Com quem manguacei e cantei, lavei a alma, antes de partir. Aos dois, meu obrigado pela hospitalidade e minha sincera admiração. Ejimorypa te peje.
João Carlos, companheiro de longas viagens de toyota pela perimetral norte, de tirar carros de atoleiros de lama, e de longas kaisers ao som de brega e melody. Um grande amigo para toda a vida.
Beto motora, sereno camarada de asssados e geladas.
Evandro, amigo novo, cidadão de uma calma inacreditável e de poucas palavras, que embora pouco convivio tenhamos, amigos nos considero. grande abraço Kãkãtori.
Ana e Serginho, também novos amigos vindos de rondônia ao amapá, cariocas gentes finas e de fala intensa. Novos irmãos que espero manter na vida.
Jorge e felipe, dois nego da zona leste de são paulo, jorge muito sangue bom daqueles que vira brother em meia hora, retrato de são paulo que se amapaíza aos poucos, vendendo livros em seu sebo macapaense.
Herbert e adriana, poetas e malucos, felizes e sangue bons.
Raquel, maranhense purreta por quem tenho carinho infinito.

A todos, um abraço e muito obrigado


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